segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

é no que dá.

Mais uma daquelas conversas prolongadas no telefone, uma conversa séria que nós sabemos bem como termina. Não que seja totalmente proposital, mas é que o sangue já ta quente.
- Preciso desligar!
- Por favor, não desliga!
É o bastante para continuar na linha.
- Estamos como o tempo que relampeja, contudo não chove.
Choveu.
- Adoro chuva!
E choveu no dia seguinte, quando eu procurava palavras. Uma chuva bem mais forte na solidão e dentro de mim.

4 comentários:

J.P. disse...

"que a chuva caia como um dilúvio, um delírio. Que a chuva traga alível" engenheiros do hawaii.

Gabriel disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Laelia disse...

"-adoro chuva!"
desde que ela não me traga solidão.
texto lindo, moça.

Unknown disse...

Há quanto tempo não dou uma passada por aqui. Confesso que agora, lendo um pouco de tudo por aqui, senti falta. ^^
Belos textos como sempre.
Bjo