segunda-feira, 22 de dezembro de 2008

Acaso (confusa.)

Você sempre presente, seja na lembrança ou no pensamento que chega repentinamente, seja na fofoca, seja na matéria, seja no meu corpo, eu sempre te encontro e reencontro. Não consigo me desligar 100% de ti. Será que acontece o mesmo contigo?

Pergunto-me se um dia isso irá acabar ou se eu quero que acabe. Deixaremos de provocar com ou sem intenção. Deixaremos de nos incomodar com o passado. Eu deixarei de me incomodar com a sua existência.

Pergunto-me quando irei realmente te esquecer (já me disseram que isso nunca ocorrerá). Pergunto-me quando o acaso não te trará de volta e quando a certeza deixa de ser certeza para não ser dúvida, para ser apenas passado sem incomodo ou emoção.

Quando deixarei de procurar explicações para o acaso ou para ti?

Um comentário:

J.P. disse...

Como você sugeriu boa parte do texto, suponho ser um amado... Pelas outras postagens há um garoto, sim. Interessante,até. se houver uma versão feminina real deste garoto idealizado corro atrás.

Você não vai esquecê-lo agora, mas finja. passei o mesmo, fingi e esqueci 65 % o resto adormeceu até agora e é corroído aos poucos. Uma pequena parte resiste.

"Ninguém é parfeito até que você se apaixone por ele", de um Dramaturgo inglês que não sei escrever o nome que escreveu um tal de Romeu e Julieta, onde os dois morrem porque juntos haveria desilusão depois do casamento.

Boa sorte.