Um dia você acorda e nota que chocolates não resolvem mais os seus problemas.
Que você pode simplificar ou dificultar a vida, dependendo do seu humor.
Que o vento da manhã e o brilho das estrelas durante a noite não tem preço.
Que promessas podem te marcar, mesmo quando não são cumpridas.
Que pessoas podem voltar, ir e ficar.
Que não brincamos mais com o tempo, agora ele possuí ritmo e precisamos dançar, andar, realizar de acordo com a batida do tic-tac.
Que enfrentamos na vida medos maiores que o medo da escuridão.
Que levamos mais de um dia para percebemos tudo isso.
terça-feira, 20 de maio de 2008
domingo, 11 de maio de 2008
Bullying.
Quando eu era mais nova estudei com um garoto que não era bonito, nem normal, possuía uma inteligência privilegiada e gostava de estudar. Esse meu colega de classe era apaixonado por uma das meninas mais gostosas do Diocesano (a guria não tinha o rosto muito bonito, mas era dona de curvas generosas).
A "boazuda" nunca deu muita bola para o pobre do rapaz e grande parte do colégio gostava de rir do jeito desengonçado e dos seus óculos deste. As brincadeiras eram sérias e deixava o garoto (tímido por natureza) mais acuado, sem graça e com sua auto-estima estilhaçada no chão. Este foi o caso de bullying mais forte que já presenciei.
O resultado não foi um assassino ou suicida, foi algo menos trágico, mas, ainda assim, diria que muito grave. O garoto perdeu sua identidade, deixou de estudar para ser mais "mala", passou a usar lentes de contato azuis, quis desfilar em festas com bebidas (lata de cerveja que tinha dentro guaraná), não queria ir à escola e passou a agir de maneira que ele próprio não concordava para poder ter um pouco de paz. A paz não chegava, porém a tristeza da rejeição e da solidão estava sempre perto dele, que tentava espantá-las (às vezes em vão) por meio de consultas com psicólogos.
E eu queria entender o que há de errado com as diferenças, se em cada um há alguma coisinha diferente. O que faz uma pessoa se achar superior ou inferior a outra?!
Como terminou o garoto? Como ele está hoje? Eu não sei... lembro dele, no entanto prefiro acreditar que ele está bem, que superou tudo.
A "boazuda" nunca deu muita bola para o pobre do rapaz e grande parte do colégio gostava de rir do jeito desengonçado e dos seus óculos deste. As brincadeiras eram sérias e deixava o garoto (tímido por natureza) mais acuado, sem graça e com sua auto-estima estilhaçada no chão. Este foi o caso de bullying mais forte que já presenciei.
O resultado não foi um assassino ou suicida, foi algo menos trágico, mas, ainda assim, diria que muito grave. O garoto perdeu sua identidade, deixou de estudar para ser mais "mala", passou a usar lentes de contato azuis, quis desfilar em festas com bebidas (lata de cerveja que tinha dentro guaraná), não queria ir à escola e passou a agir de maneira que ele próprio não concordava para poder ter um pouco de paz. A paz não chegava, porém a tristeza da rejeição e da solidão estava sempre perto dele, que tentava espantá-las (às vezes em vão) por meio de consultas com psicólogos.
E eu queria entender o que há de errado com as diferenças, se em cada um há alguma coisinha diferente. O que faz uma pessoa se achar superior ou inferior a outra?!
Como terminou o garoto? Como ele está hoje? Eu não sei... lembro dele, no entanto prefiro acreditar que ele está bem, que superou tudo.
Lágrimas.
O coração aperta por uma dor, um sentimento que pode ser bom ou ruim... e desliza dos olhos para a face.
terça-feira, 6 de maio de 2008
Um desabafo.
Talvez, pior que a solidão propriamente dita, seja o ato de você dá importância demais, ter uma consideração relativamente séria por alguém que simplesmente não liga, não se preocupa em saber como você está ou algo parecido... o resulto: é choro em cima do leite derramado e dúvidas... até você resolver: vou dá a volta por cima e não irei me chatear com eles, apenas irei não procura-los mais...
Eu e o meu problema grave de se apegar demais as pessoas... de acreditar nelas.
Eu e o meu problema grave de se apegar demais as pessoas... de acreditar nelas.
quinta-feira, 1 de maio de 2008
1 de maio de 1886
Foi uma data que marcou a vida dos operários de Chicago, pelo massacre que estes sofreram ao protestar e solicitar melhorias no ambiente de serviço e diminuição da jornada de trabalho (que era de 13 horas). Os pedidos não foram aceitos e em troca muitos trabalhadores foram presos, torturados e mortos.
Anos se passaram até ocorrer um Congresso Socialista em Paris no ano de 1889, que nomeou o dia "1 de maio" como o dia mundial do trabalhador em homenagem aos operários de Chicago. "Se é necessário subir também ao cadafalso pelos direitos dos trabalhadores, pela causa da liberdade e para melhorar a sorte dos oprimidos, aqui estou" Alberto Parsons, tipógrafo, 39 anos, operário que participou da manifestação de Chicago em 1886, ao apresentar-se voluntariamente à polícia. Foi preso e enforcado.
Essa história me lembra um pouco o dia mundial da mulher, pois ocorreu algo parecido com várias operárias que morreram presas dentro da fábrica e queimadas. Se hoje você tem direitos foi "graças" a muito sangue derramado. Pense nisso!
Anos se passaram até ocorrer um Congresso Socialista em Paris no ano de 1889, que nomeou o dia "1 de maio" como o dia mundial do trabalhador em homenagem aos operários de Chicago. "Se é necessário subir também ao cadafalso pelos direitos dos trabalhadores, pela causa da liberdade e para melhorar a sorte dos oprimidos, aqui estou" Alberto Parsons, tipógrafo, 39 anos, operário que participou da manifestação de Chicago em 1886, ao apresentar-se voluntariamente à polícia. Foi preso e enforcado.
Essa história me lembra um pouco o dia mundial da mulher, pois ocorreu algo parecido com várias operárias que morreram presas dentro da fábrica e queimadas. Se hoje você tem direitos foi "graças" a muito sangue derramado. Pense nisso!
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