Só fui dormir depois das 2h da madrugada do dia 26 de junho, estava perplexa em frente da TV ao ver que um ídolo se despedia dos seus fãs da mesma forma e com a mesma rapidez que entrou na minha vida. No dia 25 de Junho de 2009 o mundo parou para lamentar e se movimentou para comunicar a morte daquele que para alguns é um louco, para outros um artista, para terceiros o enigma da esfinge. Porém quem foi (ou o que foi) Michael Jackson é um total mistério, mas algo é certo: nunca a música pop será a mesma depois do fenômeno Michael Jackson.
Conheci esse músico e compositor aos quatro anos de idade, em 1993, quando Michael veio ao Brasil fazer um show da turnê Dangerous, que foi exibido em um canal de TV aberta, o que possibilitou que meus irmãos gravassem o show em uma fita de vídeo VHS XD! Quase todos os dias pedia aos meus pais para ver a fita e ficava pulando na frente da televisão ouvindo e me emocionando com "Heal the World", "Billie Jean", "Beat It", "Smooth Criminal", entre outros sucessos, menos com "Thriller" que eu morria de medo. E foi assim que Michael Jackson se tornou um dos ídolos infantis ao lado de Sandy e Júnior, É o Tchan , Terra Samba e Mamonas Assassinas . Mais ou menos nessa mesma época, quando eu tinha seis anos, lembro da minha avó perguntar: “Camila, quem você acha bonito?”, “Michael Jackson, vó!” respondi, sem pensar duas vezes e ela me censurou “Mas minha filha, Michael Jackson é tão feio.”.
Em 1996, o Rei do pop volta ao Brasil para gravar o clip “They Don’t Care About Us”, acompanhei a passagem dele no meu país em cada jornal televisivo, mas fiquei surpresa, meu ídolo estava mais magro, branco, aparência mais doentia e nariz mais afilado do que em 1993 quando o conheci. Fui crescendo, os gostos musicais mudando, chegou Chico Buarque, Toquinho, Caetano Veloso, Back Street Boys, Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii, Nirvana (que também fez um show em 93 no Brasil, mas de menor destaque na mídia que o Jackson), Gun’s and Roses, Aerosmith, Milton, Maria Bethânia, Red Hot Chilli Perppers, entre outros, mas Michael permaneceu da infância até a juventude e continuará pela a vida adulta. Pessoas perguntavam em tom meio desdém: “Como você gosta de um pedófilo, de um louco?”, contra-argumentava falando sobre a infância roubada, o pai violento e, por fim, que pouco importava suas excentricidades, porém seu trabalho, sua voz e sua dança.
Michael também foi motivo de uma pequena discussão no namoro, pois meu ex-namorado era, assim como eu, fã (ou até mais alucinado pelo ídolo, já que admira o Rei tanto na carreira solo como no grupo Jackson 5). Aconteceu que na véspera (ou depois, não lembro ao certo) do aniversário do meu ex, ele ganhou de um amigo nosso um DVD com clips do Michael Jackson durante toda sua carreira, como esse amigo em comum dificilmente o via, deixou o DVD comigo, que assisti sozinha com um dos meus irmãos. Entreguei o presente para o meu ex-namorado admitindo que já tinha visto o DVD. “Mas, Camila, o presente era meu!”. Protestou o ex e tentei me explicar: “Desculpa amor, mas é que eu não aguentei, afinal são clips do Michael Jackson que eu gosto tanto.” Apesar da situação chata, ele me entendeu, pois sabia o que era ser fã do Michael Jackson.
E como outros fãs desse Rei pelo mundo, acho que hoje não é um dia só para chorar, entretanto para celebrar e continuar admirando esse legado que ele nos deixou em suas músicas e com sua vida conturbada e frágil.
Um pouco mais sobre Michael Jackson.
Capas da discografia de Michael Jackson.
Algumas curiosidades sobre Michael Jackson: Michael começou a dançar vendo os seus ídolos James Brown e Fred Astaire na televisão. O Rei do pop revolucionou os clips musicais ao fazê-los como um curta-metragem, com começo, meio e fim, o clip "Thriller" por exemplo foi dirigido pelo mesmo diretor do filme "Um Lobisomem Americano em Londres", Jonh Landis, já o clip "Beat It" teve participação de integrantes das duas grandes guangues de Los Angeles. Michael já foi dono de direitos autorais de músicas dos Beatles, o que acabou com sua amizade com Paul McCartney. Acredita-se que ninguém mais fará uma mistura tão perfeita com funk, soul, pop e rock como Michael Jackson, cuja influência para o pop é comparável com o que Elvis e Beatles representa para o rock.
Conheci esse músico e compositor aos quatro anos de idade, em 1993, quando Michael veio ao Brasil fazer um show da turnê Dangerous, que foi exibido em um canal de TV aberta, o que possibilitou que meus irmãos gravassem o show em uma fita de vídeo VHS XD! Quase todos os dias pedia aos meus pais para ver a fita e ficava pulando na frente da televisão ouvindo e me emocionando com "Heal the World", "Billie Jean", "Beat It", "Smooth Criminal", entre outros sucessos, menos com "Thriller" que eu morria de medo. E foi assim que Michael Jackson se tornou um dos ídolos infantis ao lado de Sandy e Júnior, É o Tchan , Terra Samba e Mamonas Assassinas . Mais ou menos nessa mesma época, quando eu tinha seis anos, lembro da minha avó perguntar: “Camila, quem você acha bonito?”, “Michael Jackson, vó!” respondi, sem pensar duas vezes e ela me censurou “Mas minha filha, Michael Jackson é tão feio.”.
Em 1996, o Rei do pop volta ao Brasil para gravar o clip “They Don’t Care About Us”, acompanhei a passagem dele no meu país em cada jornal televisivo, mas fiquei surpresa, meu ídolo estava mais magro, branco, aparência mais doentia e nariz mais afilado do que em 1993 quando o conheci. Fui crescendo, os gostos musicais mudando, chegou Chico Buarque, Toquinho, Caetano Veloso, Back Street Boys, Legião Urbana, Engenheiros do Hawaii, Nirvana (que também fez um show em 93 no Brasil, mas de menor destaque na mídia que o Jackson), Gun’s and Roses, Aerosmith, Milton, Maria Bethânia, Red Hot Chilli Perppers, entre outros, mas Michael permaneceu da infância até a juventude e continuará pela a vida adulta. Pessoas perguntavam em tom meio desdém: “Como você gosta de um pedófilo, de um louco?”, contra-argumentava falando sobre a infância roubada, o pai violento e, por fim, que pouco importava suas excentricidades, porém seu trabalho, sua voz e sua dança.
Michael também foi motivo de uma pequena discussão no namoro, pois meu ex-namorado era, assim como eu, fã (ou até mais alucinado pelo ídolo, já que admira o Rei tanto na carreira solo como no grupo Jackson 5). Aconteceu que na véspera (ou depois, não lembro ao certo) do aniversário do meu ex, ele ganhou de um amigo nosso um DVD com clips do Michael Jackson durante toda sua carreira, como esse amigo em comum dificilmente o via, deixou o DVD comigo, que assisti sozinha com um dos meus irmãos. Entreguei o presente para o meu ex-namorado admitindo que já tinha visto o DVD. “Mas, Camila, o presente era meu!”. Protestou o ex e tentei me explicar: “Desculpa amor, mas é que eu não aguentei, afinal são clips do Michael Jackson que eu gosto tanto.” Apesar da situação chata, ele me entendeu, pois sabia o que era ser fã do Michael Jackson.
E como outros fãs desse Rei pelo mundo, acho que hoje não é um dia só para chorar, entretanto para celebrar e continuar admirando esse legado que ele nos deixou em suas músicas e com sua vida conturbada e frágil.
Um pouco mais sobre Michael Jackson.
Capas da discografia de Michael Jackson.
Algumas curiosidades sobre Michael Jackson: Michael começou a dançar vendo os seus ídolos James Brown e Fred Astaire na televisão. O Rei do pop revolucionou os clips musicais ao fazê-los como um curta-metragem, com começo, meio e fim, o clip "Thriller" por exemplo foi dirigido pelo mesmo diretor do filme "Um Lobisomem Americano em Londres", Jonh Landis, já o clip "Beat It" teve participação de integrantes das duas grandes guangues de Los Angeles. Michael já foi dono de direitos autorais de músicas dos Beatles, o que acabou com sua amizade com Paul McCartney. Acredita-se que ninguém mais fará uma mistura tão perfeita com funk, soul, pop e rock como Michael Jackson, cuja influência para o pop é comparável com o que Elvis e Beatles representa para o rock.
