Eu admito, eu confesso, eu tenho um sério problema com mudanças. Principalmente quando esta mudança ocorre na minha visão de mundo, onde eu tinha certeza que algo era assim e agora passa a ser assado. Vocês não têm noção como isso me assusta!
Vou deixá-los a par da situação, ok?! Eu era uma garota de 15 anos que sonhava com o príncipe encantado, mas enquanto o príncipe não chegava... divertia-me com os desencantados, até que no dia do meu aniversário comecei a namorar e pude perceber no decorrer do namoro como me apego rápido as pessoas com que relaciono. O namoro não deu certo e eu sofri horrores. Porém, estou tentando (e conseguindo) parar de me ver como metade da laranja abandonada e machucada para me achar como uma unidade.
Em outras palavras, um outro medo que eu tinha está começando se tornar algo até que aceitável: terminar meus dias sozinha. Porque o importante agora não é mais constituir uma família, isso foi substituído por uma conta bancária que se inicia com algum algarismo entre 1 a 9 e depois é seguido de zeros (deixa-se claro que quanto maior o algarismo ou/e o número de zeros mais bonita fica a conta.).
Ocorre que essa mudança de visão está simplesmente sozinha, ou seja, continuo me apegando rápido a qualquer cidadão que desperte meus instintos amorosos. Que paradoxo, hein?! E fico nessa... de tentar me adaptar a esta nova visão, saindo um pouco do romantismo do século XIX e indo para o individualismo do século XXI.
Esse nosso bendito século onde pessoas se separam mais do que se casam, onde os relacionamentos são tão rápidos quanto a velocidade do som ou até mesmo da luz, onde se gasta mais dinheiro com estética do que com remédios. Pois é, caros amigos eleitores, e eu estou tentando me adaptar a isto. Conformar em não ter um único homem para a vida toda, mas muitos durante toda a vida. Será que eu consigo? Como mudanças são difíceis e dão medo.
sexta-feira, 14 de novembro de 2008
Assinar:
Postagens (Atom)